sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Varanda

A chuva da varanda secou a noite.

A lua cheia de pecados bateu a janela do quarto;

olhou pelo vitral, e ficou admirando a valsa dos corpos inquietos.

A chuva da varanda inundou o corpo que se banhava ao luar do jardim...

A varanda permanecia cheia de sombras molhadas e coloridas pelo vitral.

Com o cansar dos corpos no quarto, a lua foi brincar com a chuva no jardim.

Nenhum comentário: