Sentei no banco para esperar a fantasia passar.
Não tinha ladrilhos nem pedras de brilhantes na rua.
Como meu amor poderia caminhar?
Sentada ao banco a lua me chamou para dançar.
Na espera pelo meu desconhecido amor, do banco não ousei me afastar.
O vento passou.
A chuva ameaçou.
So o meu amor não passou.
A lua que silênciosamente espreitava, cantou baixinho nossa melodia.
O banco vazio aguardava o meu novo fantasiar.
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