sexta-feira, 27 de agosto de 2010

O Banco

Sentei no banco para esperar a fantasia passar.

Não tinha ladrilhos nem pedras de brilhantes na rua.

Como meu amor poderia caminhar?

Sentada ao banco a lua me chamou para dançar.

Na espera pelo meu desconhecido amor, do banco não ousei me afastar.

O vento passou.

A chuva ameaçou.

So o meu amor não passou.

A lua que silênciosamente espreitava, cantou baixinho nossa melodia.

O banco vazio aguardava o meu novo fantasiar.

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