quinta-feira, 11 de abril de 2013

É preciso admitir, é preciso parar de fugir
Da busca incessante, de um olhar, um gesto, uma notícia.
E se a razão diz que está tudo muito claro
Desejos, vontades, escolhas, intenções
O coração se inquieta, se abala, se incomoda
Chega mesmo a reclamar:
"Não, não é assim!"
E lá vamos nós, de novo, para o mundo do se, do talvez, do quem sabe...
E o orgulho bate o pé, com força
Estanca a emoção ligeira
E determina:
"De hoje em diante..."
O coração grita:
"Olha lá!..."
A razão olha para um, olha para o outro...
Abaixa a cabeça
e segue em silêncio.

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