domingo, 14 de março de 2010

VII

A Ti desenhei planetas e muralhas.
Para ti ergui reinos, lancei teorias e modifiquei sociedades.
Por mim, vivi os divergentes amores platônicos.
Não abandonei nenhum de meus longínquos amantes...

Provei as mais acídas loucuras;
fora de mim, vi o que figurava sobre uma irreal forma.
Em ti... despejei rancores e luxuriei ao toque de tua carne.

A saliva banhava a boca, sedenta
em apelo ao proibido, ao pecado desfrutado.
O tremor conduzia a tempestade nas fantasias que a ti dediquei.

4 comentários:

Magna Katariny disse...

ao dia da poesia

JL disse...

Tão linda, que me refaço em Jasmim para admirar...
Um brinde a esta poesia e a este dia..

Marcelo "Russo" Ferreira disse...

Ééééééégua da poesia REVOLUCIONÁRIA em todos os sentidos!!!!
Vida Longa às Rosas e aos Cristais.
abreijos

Marcelo "Russo" Ferreira disse...

Éééééégua da poesia REVOLUCIONÁRIA!
Vida Longa às Rosas e aos Cristais...
Abreijos