Não me atrevo
A me ausentar do teu dia, da tua noite, do teu espaço
Permaneço na tua órbita, pairando como um pássaro
Entre as nuvens da tua vida
Eu passo
E me refaço.
Construo uma trilha entre as estrelas
E me debato com a lua, resplandecente
Iluminando teus sonhos.
Transcrevo-os nas minhas orações
Dou um chazinho para as ansiedades
E sigo pela rota de te encontrar.
sábado, 10 de dezembro de 2011
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
domingo, 4 de setembro de 2011
Dos medos e/das perdas
Caminhando pela rua da vida
Onde nos deparamos com vários atalhos
Somos surpreendidos sempre
com o medo
O medo da nova rota
Do desconhecido que virá adiante
Do que não podemos controlar
E do que perderemos
invariavelmente
ao escolher.
A cada minuto que passa vamos perdendo
Tempo, juventude, emoções
E ganhando tantas outras
Vamos cultivando flores
Arrancando ervas
E nos furando em espinhos.
Vamos assim... vivendo.
Onde nos deparamos com vários atalhos
Somos surpreendidos sempre
com o medo
O medo da nova rota
Do desconhecido que virá adiante
Do que não podemos controlar
E do que perderemos
invariavelmente
ao escolher.
A cada minuto que passa vamos perdendo
Tempo, juventude, emoções
E ganhando tantas outras
Vamos cultivando flores
Arrancando ervas
E nos furando em espinhos.
Vamos assim... vivendo.
domingo, 17 de julho de 2011
domingo, 19 de junho de 2011
Dos sorrisos
Não sorrias para mim!
Não execute este gesto infame
Que desorganiza minhas orações
Enturva minha visão
Rasga meu peito hostil.
Não sorrias para mim!
Assim, com esse jeito doce
Gratuito, cheio de graça
Desprezando meus invisíveis
sinais de tensão.
Não, por favor, não sorrias para mim...
Não vês que a cada sorriso
É como se arrancassem minhas roupas,
Minha pele, minha carne,
Deixando apenas meu coração?
Que é como se destituíssem meu nome,
meu endereço, meu tempo e meu espaço?!
Não sorrias, eu te peço.
Perdida entre meus próprios pedidos
Sorrindo de todo esse desabafo
Com lembranças cor de rosa
E sonhos cor de cachaça.
Eu reivindico...
Por favor,
Não sorrias, assim,
sem avisar...
@>--'--
sexta-feira, 22 de abril de 2011
Poeminha pessimista
É como se a vida não bastasse
Nem mesmo seus grãos esparsos
de alegria e sofrimento
intensos
Pois eles passam.
É como se o mundo não bastasse
Nem mesmo os sorrisos espalhados
pelas terras mais distantes
brilhantes
Pois eles passam.
É como se o sonho não bastasse
Nem mesmo sua fresca sensação
de esperança e amanhecer
imensos
Pois mesmo eles
passarão.
Nem mesmo seus grãos esparsos
de alegria e sofrimento
intensos
Pois eles passam.
É como se o mundo não bastasse
Nem mesmo os sorrisos espalhados
pelas terras mais distantes
brilhantes
Pois eles passam.
É como se o sonho não bastasse
Nem mesmo sua fresca sensação
de esperança e amanhecer
imensos
Pois mesmo eles
passarão.
sábado, 22 de janeiro de 2011
A vida te coloca diante do mundo
Como se ela fosse a única escapatória
E você vive, cada momento
Com poesia ou pesar
E quando acaba...
Lá vem mais um dia.
O mundo te coloca diante da vida
Como se ele fosse a única alternativa
E você vive, habita e sonha
Com alegria ou dor
E quando acaba...
Você pede por mais um dia.
Como se ela fosse a única escapatória
E você vive, cada momento
Com poesia ou pesar
E quando acaba...
Lá vem mais um dia.
O mundo te coloca diante da vida
Como se ele fosse a única alternativa
E você vive, habita e sonha
Com alegria ou dor
E quando acaba...
Você pede por mais um dia.
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